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ARTIGO: Continuidade humana ameaçada

  • Foto do escritor: Nilto Tatto
    Nilto Tatto
  • 21 de mai.
  • 2 min de leitura

As mulheres semeiam a vida, os agrotóxicos destroem a saúde reprodutiva humana e o ambiente - ABRASCO
As mulheres semeiam a vida, os agrotóxicos destroem a saúde reprodutiva humana e o ambiente - ABRASCO

A reprodução, a sexualidade e o bem-estar materno no Brasil estão sendo seriamente comprometidos pelo uso de agrotóxicos. Como deputado federal, defensor da saúde pública, do meio ambiente e da vida, não posso ignorar os alarmantes dados apresentados no último dossiê “Danos dos Agrotóxicos na Saúde Reprodutiva”, elaborado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

 

O documento revela a exposição a agrotóxicos como causadora de uma série de problemas na saúde reprodutiva de homens, mulheres e até de crianças. Entre os efeitos identificados estão alterações hormonais, danos genéticos, infertilidade, abortos espontâneos, malformações fetais, puberdade precoce e aumento do risco de câncer ligado ao sistema reprodutivo. O estudo revela ainda que essas substâncias foram encontradas no sangue, no leite materno e até no cordão umbilical, evidenciando a vulnerabilidade de populações inteiras, especialmente em áreas rurais e periféricas, como territórios indígenas e quilombolas.

 

É inadmissível continuar a expor nossa população a substâncias comprovadamente nocivas em nome de um modelo de produção agrícola baseado na monocultura, no latifúndio e no uso de veneno. A ciência não deixa dúvidas que os agrotóxicos não apenas contaminam o meio ambiente, mas também comprometem a capacidade reprodutiva das atuais e futuras gerações. Quem defende a família deveria ser fundamentalmente contra esse modelo ultrapassado e nocivo de agricultura.

 

Diante dessa realidade, já apresentei alguns projetos de lei que visam restringir o uso de agrotóxicos perigosos e promover práticas agrícolas sustentáveis e fui o relator do PL que institui uma Política Nacional de Redução de Agrotóxicos. É fundamental que o Congresso Nacional e a sociedade civil se mobilizem para aprovar legislações que priorizem o coletivo e a preservação ambiental.

Não podemos mais tolerar políticas que colocam o lucro acima dos direitos humanos. Vamos juntos lutar por um Brasil comprometido com a vida e portanto,

livre de venenos.

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