Há a expectativa de que o Senado aprove, neste ano, o projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental. Como mostrou a Folha, a proposta pode impactar 80 mil empreendimentos no país.
"O Legislativo está na contramão do mundo ao impor graves retrocessos para o meio ambiente e o clima em nome de interesses privados e imediatos. Se aprovado esse pacote da destruição, não haverá futuro com bem-estar social e dignidade para a população", afirma Mauricio Guetta, consultor jurídico do ISA (Instituto Socioambiental). Enquanto isso, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara está paralisada —ela nem chegou a eleger o seu presidente.
"Nós cobramos que se instale a comissão o mais rápido para ter um local onde possamos debater esses projetos, que vão na contramão de tudo aquilo que a sociedade brasileira espera, que o mundo espera, e que vão contra a própria Constituição", afirma Nilto Tatto (PT-SP), presidente da Frente Parlamentar Ambientalista.
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