Lula herda um cenário de terra arrasada, mas sua promessa de de zerar o desmatamento não é inviável - esforços devem incluir reforço de fiscalização e medidas para garantia dos direitos dos povos originários. O deputado Federal Nilto Tatto, que colaborou com o plano de governo Lula na área ambiental; o cientista Carlos Nobre e a deputada Federal indígena recém-eleita, Célia Xakriabá, falam ao jornal O Globo sobre as perspectivas do novo governo Lula na área.
Questionado por repórteres sobre quanto tempo vai levar para que os impactos sejam revertidos, Tatto lembrou que é preciso restaurar todos os órgãos de fiscalização e implementação da política ambiental desmantelados nos últimos anos. O dinheiro também será um desafio:
— Boa parte dessas instituições foram direcionadas para políticas antiambientais, então mudaram inclusive de papel — disse ele. — Uma outra coisa que neste momento já está sendo discutida na transição e no diálogo com o Congresso Nacional é o Orçamento do ano que vem, que será aprovado ainda por este Parlamento. Precisamos estabelecer já nele recursos mínimos para iniciar atividades contra o desmatamento.
Leia a íntegra da matéria na página do jornal O Globo
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