ARTIGO: Na trilha do desenvolvimento humano
- Nilto Tatto
- há 52 minutos
- 2 min de leitura

Recentemente o Brasil voltou a figurar entre as 8 maiores economias do mundo, mas no “ranking da qualidade de vida”, ocupa apenas a 84ª posição. Isso significa que apesar de gerar e movimentar muita riqueza, esta fica concentrada nas mãos de poucos, intensificando os desafios para garantir saúde, educação, moradia, emprego digno e qualidade de vida para sua população.
Para quem não sabe o Produto Interno Bruto (PIB), é uma soma de todos os produtos e serviços produzidos durante o ano em determinado território, por isso é muito utilizado para medir a riqueza de um País. O problema é que esta ferramenta não considera fatores como a distribuição de renda, qualidade de vida, bem-estar social, impactos ambientais ou desigualdade. É por isso que para medir estes fatores, utilizamos outro indicador, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O IDH é calculado a partir da média de 3 áreas: a saúde (expectativa de vida), a educação (anos médios e esperados de escolaridade) e a renda, oferecendo um quadro mais claro da realidade do conjunto da população do território. Neste ranking, o Brasil ocupa uma posição intermediária, um pouco acima da média mundial. Analisando a série histórica, o Brasil sempre apresentou crescimento do seu IDH, embora em velocidade lenta, mas no período de 2016 a 2022 retrocedeu o equivalente a 6 anos.
Felizmente, com a mudança de política adotada pelo governo Federal a partir de 2023, o Brasil voltou a crescer no indicador. Dados recentes apontam que o País avançou 5 pontos no ranking de desenvolvimento humano da ONU, saindo da posição 89 para 84. É claro que um país tão rico e diverso como o Brasil deveria estar muito melhor colocado, mas não podemos negar a importância das políticas sociais do presidente Lula que recolocaram o País no trilho do desenvolvimento.
De 2023 pra cá, houve aumento na renda e na expectativa de vida do brasileiro, ou seja, 2 dos 3 itens avaliados no IDH. Programas como o Pé de Meia e o retorno das políticas de cotas, além da expansão dos Institutos e Universidades federais, bem como todos os investimentos em educação tem resultado a médio e longo prazo, por isso ainda não aparecem no último relatório da ONU, mas é seguro que este é o caminho.