As mudanças aprovadas irão afetar diretamente a água que chega ou não às torneiras, a segurança das comunidades frente a enchentes e deslizamentos e até o preço dos alimentos

Membros dos parlamentos de diversos países que constituem um grupo informal sobre as questões climáticas enviaram carta à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), destacando a necessidade urgente de formalizar a agremiação junto à entidade.

Eu espero que a maioria dos deputados e senadores tenham juízo, que leve em consideração todo o processo de diálogo e de concertação que o governo fez para poder fazer os vetos, para garantir que não tenha retrocessão ambiental e que tenha segurança jurídica

A COP 30 entrou para a história como uma das maiores conferências climáticas já realizadas, tanto em número de participantes quanto na força da sociedade civil presente em Belém. Leia o balanço do evento

Em sua segunda semana, a COP30 já se anuncia como um palco de calorosos debates, onde as contradições entre os discursos de sustentabilidade e as complexas realidades locais e geopolíticas se manifestam de forma intensa. Longe de ser um sinal de fracasso, essa tensão é, na verdade, um componente natural e essencial da construção de políticas multilaterais ambiciosas e duradouras.

Na segunda semana da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP-30, em Belém, o Brasil tem diante de si uma oportunidade rara: demonstrar que desenvolvimento sustentável e protagonismo político podem caminhar juntos.

Nilto Tatto fala à Rádio Cairo sobre a COP 30, seus desafios e eprspectivas, bem como a importância do encontro no cenário global

Enquanto as COPs oficiais seguem negociando números e metas, a Cúpula fala de vidas, direitos e territórios. A proposta é a construção de um futuro enraizado na justiça social e ambiental, provando que nossa luta é tão necessária quanto urgente.

Após dois anos de completo desprezo pelo tema, a Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira 5 a ratificação do Acordo de Escazú, tratado internacional sobre justiça ambiental que tem como principal objetivo a proteção jurídica de pessoas que atuam em defesa dos direitos humanos e do meio ambiente

Confira abaixo a agenda do deputado Federal Nilto Tatto e da Frente Parlamentar Ambientalista, coordenada por ele, na COP 30.

Pela primeira vez, a conferência do clima das Nações Unidas acontecerá na maior floresta tropical do planeta, um símbolo vivo da luta contra as mudanças climáticas e do protagonismo dos povos que há séculos protegem a natureza

Em reação às investidas antiambientais de parte do Centrão e da Frente Parlamentar da Agropecuária, a Frente Parlamentar Ambientalista, coordenada pelo deputado Federal Nilto Tatto articula agenda ambiental positiva com projetos a serem votados antes da COP.

É fundamental que o Parlamento brasileiro esteja à altura da COP 30 e dos desafios socioambientais, aprovando leis que fortaleçam a proteção ambiental, a justiça climática e o desenvolvimento sustentável

Em entrevista ao Programa Painel Eletrônico, da TV Câmara, o deputado federal e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, Nilto Tatto, fala sobre a sessão de hoje do Congresso Nacional e dos riscos para a vida caso os vetos do presidente Lula ao PL da Devastação sejam derrubados

Análise dos vetos presidenciais ao projeto do licenciamento ambiental, prevista para esta semana, é apontada como um foco de preocupação.

Pela primeira vez, a economia circular estará na agenda central de uma COP, atravessando temas que vão da produção industrial à agricultura, do consumo urbano à gestão de resíduos, das energias limpas à bioeconomia.

As populações historicamente marginalizadas são as que mais sofrem as consequencias das mudanças climáticas, fenômeno que chamamos de "racismo ambiental"

Após a análise de cem proposições em trâmite na Câmara ou no Senado, o Observatório do Clima, rede que reúne 133 organizações da sociedade civil, traçou um panorama das maiores ameaças à pauta socioambiental que pairam no céu de Brasília.

O Pacto pela Transformação Ecológica é um gesto histórico que reúne os três poderes da República em torno de 26 medidas concretas na construção de um país justo e sustentável.

Aprovado de forma definitiva em julho, após o vaivém entre a Câmara e o Senado, que, segundo os críticos, só fez piorar o texto, o PL do Licenciamento – como foi batizado em Brasília – é definido por ambientalistas como um “crime histórico” que põe aabaixo quatro décadas de construção da política ambiental brasileira