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Artigo: Tempos difíceis

  • Foto do escritor: Nilto Tatto
    Nilto Tatto
  • 23 de jan.
  • 2 min de leitura

A eleição de Trump marca o início de Tempos Difíceis para a pauta ambiental
Posse de Donald Trump marca um enorme retrocesso nas políticas ambientais. Foto: Casa Branca/Divulgação

Tempos Difíceis


Os desafios globais na área do Meio Ambiente e mudanças climáticas ganharam um novo contorno de gravidade com a posse de Donald Trump nos Estados Unidos e as polêmicas medidas adotadas já no primeiro dia de governo. Ao retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris e anular políticas ambientais estabelecidas no governo Biden, Trump sinalizou um retrocesso na luta contra as mudanças climáticas, ignorando o consenso científico e as urgências globais. A saída dos EUA, o segundo maior emissor de carbono do planeta, enfraquece o acordo e mina a cooperação internacional.


Além disso, os decretos de Trump desfizeram regulamentações que protegiam áreas naturais, incentivavam fontes de energia limpa e limitavam emissões industriais. Essa postura desrespeita compromissos ambientais e coloca em risco comunidades vulneráveis já impactadas pelas mudanças climáticas, como desastres naturais e perda de biodiversidade, como temos visto nos incêndios que atingem a Califórnia.


A governança ambiental global é essencial para superar desafios que ultrapassam fronteiras nacionais. Os países precisam atuar de forma coordenada, com metas ambiciosas que mitiguem impactos ambientais e promovam adaptação às mudanças em curso. Será necessária uma engenharia de diplomacia e pressões para que os EUA sigam fazendo sua parte de alguma maneira, especialmente a partir dos estados americanos, tendo em vista que pela constituição estadunidense eles têm alguma autonomia de gestão.


Em contraponto, o Brasil tem feito a lição de casa sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil reafirmou o compromisso com o Acordo de Paris e a meta de zerar o desmatamento até 2030. Temos conseguido quedas expressivas do desmatamento em vários de nossos biomas.


O retorno dos EUA a uma política ambiental responsável é urgente. A liderança de figuras como Lula nos lembra que ainda há esperança. A mobilização global é chave para reverter danos e construir um futuro sustentável.

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